Pois...pois... se calhar....ai é?

- quinta-feira, 29 de abril de 2010


                    Para encerrar a viagem: uma volta a Portugal e, quem sabe, encontrar gente da família.

24 de abril voo de Marseille para Lisboa.

Preocupação com a bagagem: só 20 quilos cada mala. Preocupação com o avião: um folker da TAP  de 90 lugares Só dois voos diários. O de 12:45 já estava lotado. Saímos às 18:45 e chegamos a Lisboa às 2030. Tudo correu bem.
Lisboa só pra dormir. Foto da janela do hotel .
No dia seguinte 25 de abril direto para o Porto onde se pode captar o lindo por de sol. (ver na foto mais abaixo)Dia 26 de abril, 2a feira. novamente nos comboios portugueses, para ira a Oliveira de Azemeis terra da minha Mãe.
 Não há mais parentes, que sejam conhecidos, por lá, mas fomos para ver a terra onde eles viveram.  Na ida uma parada em Espinho para trocar de trem.
Deu tempo para um cafezinho e uma volta na praça e uma oração na igreja local. No comboio de Espinho para Oliveira de Azemeis, nos divertimos muito com as portuguesas no nosso vagão. Estávamos no interior de Portugal. Quando elas desceram em São João da Madeira, nos despedimos com beijinhos...Pode? Pois pois...

No tempinho que ficamos em Oliveira de Azemeis, antes de pegar o trem de volta, fomos fazer um lanche: pão com rojões (traduzindo carne de porco), uma delícia . O pão era o "pão d`Ul". Ul é o lugar onde a minha Mãe nasceu, pode?


Volta para o Porto . Eram 6 da tarde quando trem chega a Vila Nova de Gaia. Fomos até Oliveira do Douro.
Com endereços de 44 anos atrás encontramos algumas pessoas da família.
Encontramos Perfeita, nora do tio Francisco e, no dia seguinte, falamos com Lídia, neta de tia Clara, irmã de meu pai. 
Perfeita disse que o marido, falecido fazia 3 meses, teria ficado feliz com nossa visita, pois ele falava muito dos parentes que foram para o Brasil.  Perfeita fez questão de nos mostrar a sua casa que fica ao lado da casa onde nasceu meu pai e todos os irmãos dele.

No dia seguinte, 3a feira, fomos à casa da Lídia, que mora também em Vila Nova de Gaia. Jantamos com ela e com o marido. Momentos agradáveis de lembranças, reconhecendo familiares já falecidos através de fotos antigas.

Na parte da manhâ, no Porto,  visitamos a Livraria Lello, famosa em Portugal.
Dia 28 de abril,  previsto para voltar a Lisboa. Mas Dalva não estava bem, com resfriado, foi medicada e foi preciso parar um pouco nas andanças.
 Viajamos ontem (aqui é meia noite e ai no Brasil agora são 20 horas), para hoje, dia 29 de abril, às 11 horas pegar o avião para o Brasil.
É hora de despedida. Encerramos aqui nosso relato de viagem.
Valeu a pena. A viagem foi ótima. O blog foi uma experiência boa, serviu comno um diário e pudemos ter a participação de nossos familiares e amigos.

Queremos agradecder a todos que viajaram conosco.
Nosso especial agradecimento ao Carlos Henrique e ao João Cláudio, nossos filhos, que nos deram uma especial atenção, pelo incentivo, pela felicidade que demonstram em saber que estamos bem e podendo curtir a Europa. O blog nasceu graças a eles.
Beijos a todos.
Carlos e Dalva,
Lisboa, 30 de abril de 2010


U lá-lá Provence francesa

- terça-feira, 27 de abril de 2010




Ventimiglia é a cidade divisa com a França. Da sua estação ferroviária partem os trens da TGV ( train à grande vitesse), para diversas partes da Europa.

Em nosso roteiro estava Aix-en-Provence, terra das plantações de lavanda.


Por isso, dormimos em Ventimiglia para no dia seguinte, dia 21 de abril , de manhã, por volta de 8h30min, pegar o TGV e partir em direção a Aix-em-Provence.

 
 
Meio dia e pouco estávamos em Provence. Este mesmo trem continuou sua viagem para Paris, onde deveria chegar às 15 horas.


Na estação conversamos com uma senhora que ia para Paris e nos disse que a filha dela é comissária de bordo da Alitalia, mesmo assim ela prefere ir de trem, pelas facilidades que oferece.
O trajeto de Ventimiglia até Provence é lindo, pelo litoral, com suas praias, com suas marinas ancorando dezenas de milhares de barcos. O trem passa por Montecarlo, Nice, Antibes, Cannes até chegar a Aix-en- Provence.

Vale a pena passar uns dias em Aix. Parece que todo mundo está bem, está feliz, todos se respeitam. Bonjour....Merci....




Existe ordem, limpeza, organização. A loja de informações de turismo fica na parte central da cidade e tem bastante espaço para você se sentir bem e pesquisar o que você deseja.

É a terra natal do pintor Paul Cézanne. O Mont Saint Victoire foi por ele pintado em diversos quadros.

Terra também de produção de vinhos.

No trânsito pelas ruazinhas estreitas os pedestres se misturam com os carros e se entendem bem. Não se usa a buzina, nem se ouvem xingamentos. Pode até acontecer, mas parece ser coisa rara.


Aliás, nos lugares em que passamos na Itália e agora em Portugal não se vêem batidas de carro e os motoristas têm o maior respeito pelas motos, pelas bicicletas e pelos pedestres.

Sexta-feira era um dos dias da feira que é realizada no lindo Boulevard Mirabeau. Na feira temos roupas lindas, as fragrâncias e lavandas da região, as lindas toalhas, etc.

Há na internet muitas informações sobre a Provence. É bom olhar por exemplo este: http://outromododeviajar.wordpress.com/2009/06/







Milano e Genova

- domingo, 25 de abril de 2010


Próxima etapa da viagem: Gênova. Dia 17 de abril.


Não há trem direto de Verona para Gênova. Por isso ficamos algumas horas em Milão

A estação de Milão estava uma loucura de tanta gente. Além de ser uma cidade grande, havia o problema dos cancelamentos de viagens de avião e nos guichês de informação ou nas bilheterias os turistas formavam enormes filas.

Depois de muito procurar, porque a gente custa a entender a sinalização usada aqui, achamos o depósito de malas.

Malas guardadas, pegamos o metrô na própria estação e fomos até o Duomo ou Catedral de Milão.

A praça estava cheia, rolava uma apresentação musical.

O conjunto arquitetônico da catedral e dos prédios em volta é realmente muito bonito.

No final da tarde seguimos viagem para Gênova.

Genova é um paraíso para quem curte navios, barcos, pesca e mar.


No porto há um lugar reservado para o Museu do Mar, com a história das grandes navegações e dos emigrantes que foram para a América.

Não podiam faltar também o Aquário e a reprodução da floresta tropical, esta dentro de uma grande bolha.

Genova é uma cidade cheia de altos e baixos. Tem, aqui e ali, elevadores. Há também muitas ruas estreitas ou becos que ligam a parte baixa com a alta.


Ainda circulam os ônibus elétricos.

Parece ser uma cidade mais suja que as outras pelas quais passamos.

Mas é uma cidade moderna, com viadutos, com ônibus para todos os pontos, lojas bonitas.


Como nas outras grandes cidades da Itália, há muitos estrangeiros. São os chineses ou coreanos com dezenas de lojas de roupa, os negros à beira do cais, vendendo relógios, bolsas, roupas, etc. E aqui e ali diversos bares de árabes onde vendem o famoso kebab. É também uma cidade de muita cultura com manifestações e participações da comunidade.


Além das igrejas que são verdadeiras obras de arte, os incontáveis museus e universidades como a Università degli Studi di Genova.

E assim, durante 3 dias, percorremos a cidade, descobrindo
as belezas e os encantos de seus becos e ruas, de suas praças e de seus monumentos.
As ondas e os embalos do Mar da Ligúria nos cativaram.
Valeu a pena.